Todas essas expectativas foram goradas. Porém, o que ganhou em vivências enriquecedoras e irrepetíveis recheia o seu báu de memórias e construiu a sua personalidade.
Regressou quase 14 anos volvidos, casada, com dois filhos em idade escolar, e uma imensa saudade. Lá, fez rádio, colaborou regularmente no jornal "A Voz de Moçambique" por algum tempo, e foi chefe de redacção, revisora, angariadora de publicidade e ardina do jornal "O Encontro" da Escola do Magistério Primário Cardeal Gouveia, de Lourenço Marques - actual Maputo.
Disse poesia sempre que pôde - na rádio, em festas, encontro de professores, vernissages, e sempre que era solicitada.
Aposentada da docência, que exerceu com amor e dignidade, mas pouca vocação, está agora disponivel para cumprir , enfim, o caminho da arte que interrompeu na juventude.
Tem uma rúbrica de "Momentos Poéticos" na Rádio Bonfim de Almeirim; "Dá Voz" pela Biblioteca Municipal de Alpiarça; pertence ao grupo de teatro da UTIS-Santarém. Tem escrito um livro de poemas "Canção do Amor Estéril", que escre(vi)veu em 40 anos de vida, a aguardar publicação; colabora nos "Cadernos Moçambicanos Manguana" desde o nº2 e na "Viola Delta" nº XLI e XLII.
Milly Barreiros, que há 40 mais de 40 anos usa o nome literário de Nora Vilar, nasceu a 22 de Julho de 1948, às 21h30, no nº8 da Rua da Formusura, na Covilhã. Aos 14 anos migrou para Moçambique, na perseguição do sonho africano familiar e da paz de espírito materna.
Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora
Vera Novo Fornelos Design & Programação
www.cemd.tk Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora Copyright 2013