A seguir entrou nos quadros da Emissora Oficial de Angola e depois integra o quadro fundador da Televisão Popular de Angola, TPA, com o escritor Luandino Vieira, de que foi adjunto até Maio de 1977, regressando à Rádio Nacional de Angola com o cargo de Chefe do Serviço Internacional.
Em Portugal exerceu, de 1982 a 2000, o cargo de chefe da Secretaria da Redacção do Correio da Manhã, onde, ao mesmo tempo, manteve uma vasta colaboração no âmbito cultural, designadamente no sector de divulgação de Artes Plásticas.
Actualmente é editor, sócio-gerente da Pangeia Editora, continuando a colaborar nas revistas Tempo Livre e África 21, e é editor da revista Cadernos Culturais de Telheiras.
Em Luanda, além de ter trabalhado durante vários anos como assistente de programação da Angola Filmes, publicou o livro O Alvorecer do Cinema, edição do Círculo Universitário de Cinema de Luanda, 1969, de que foi co-fundador e responsável pela execução dos programas.
Em Portugal, além de ter elaborado textos para mais de uma centena de catálogos de exposição de artes plásticas, e de fazer tradução literária para as editoras Vega e Hugin, publicou Albino Moura – A Cor do Imaginário, Universitária Editora, 1994; À Roda da Fogueira, Universitária Editora, 1996; Albino Moura – O Inventado Olhar, Inquisição, 1997; João Patrício, Um Poeta em Paço de Arcos, Câmara Municipal de Oeiras, 1997; A Simbólica nos Desenhos de Troufa Real, Galeria Hexalfa, 2001; Angola, Estórias Esquecidas, Hugin Editora, 2003; Os Galegos nas Letras Portuguesas, Pangeia Editora, 2008.