Colaborou em jornais e revistas, tais como A Voz de Moçambique, Paralelo 20 e África.
Publicou o seu primeiro livro, Cães da Mesma Ninhada, em 1960. Seguiram-se depois vários títulos dos quais se destacam África Ida e Volta (1978), À Boca do Passado(1981), Crónica de D. António Segundo (1983), Cármen Era o Nome (1996), Na Outra Margem da Guerra (1999), Mentiras, Elefantes e Etcérera (2000) e Estória do Homem que Comeu a sua Morte (2002).
Em 1999, foi bolseiro do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, o que lhe permitiu escrever o romance A Paz Enfurecida (2003). Recebeu o Prémio Vergílio Ferreira, em 1999, pela sua obra A Reconquista de Olivença(1999), o Prémio PEN Club Português, em 2000, pelo livro O Canto da Sangardata (2000), no qual apresenta uma crítica ao tempo colonial e pós-independente da história de Moçambique, e o Prémio Literário Ferreira de Castro da Câmara Municipal de Sintra, em 2002, com a obra A Noite dos Caranguejos (2003).
Com um pleno domínio da linguagem e com um grande sentido estrutural, as narrativas de Ascêncio de Freitas evocam, com um realismo arrebatador, as terras e o quotidiano africanos.
É Presidente Honorário do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora. Foi homenageado no II Encontro de Escritores Moçambicanos na Diáspora pelo seu contributo para a literatura e divulgação da Língua Portuguesa no mundo.
ASCÊNCIO DE FREITAS: Ficcionista e jornalista moçambicano, Ascêncio Gomes de Freitas nasceu em 1926, em Gafanha de Nazaré, distrito de Aveiro, Portugal.
Aos 22 anos, partiu para Moçambique, onde viveu durante trinta anos. Em 1978, regressou a Portugal, estabelecendo-se em Setúbal.
Exerceu várias actividades, como a de administrador de uma grande empresa moçambicana, desenhador industrial, pintor de cartazes, criador de gado, caçador profissional, entre outras.
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